Candomblé paulistano pode tornar-se patrimônio histórico cultural e imaterial

São Paulo/SP – Um importante passo foi dado na capital paulista na luta contra a intolerância religiosa: foi apresentado dia 16 de outubro de 2013, pelo vereador Orlando Silva (PCdoB-SP), o projeto de Lei 728/2013, que declara o Candomblé como Patrimônio Histórico Cultural e Imaterial da Cidade de São Paulo.

É um passo pequeno, que ainda tem um longo campo de espinhos para percorrer até a aprovação, mas ainda sim é uma vitória, e também uma chance para que o Povo de Santo acompanhar quais candidatos estão comprometidos com a causa.

O projeto foi apresentado um mês após a Umbanda sofrer um revés, Fernando Haddad (PT-SP) vetou a lei que tornaria a Umbanda Patrimônio Imaterial de São Paulo, com a justificativa da necessidade de um criterioso estudo técnico, envolvendo equipe multidisciplinar.

No estado do Rio de Janeiro, tanto a Umbanda quanto o Candomblé, são patrimônio imaterial desde 2009: a decisão está nas leis estaduais n 5.514 e 5.506, projetos apresentados pelo deputado Gilberto Palmares (PT-RJ).

Confira na íntegra o projeto de lei e a justificativa do vereador paulistano, ex-ministro do Governo Lula, Orlando Silva.

PROJETO DE LEI 01-00728/2013

JUSTIFICATIVA PL 0728/2013

Uilian T. Vendramin, da redação Kimwanga-Nsangu – Agência de Notícias

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  1. 28th outubro 2013 | Deraldo Cerqueira says:
    A aprovação do pleito do vereador paulista-baiano, Orlando Silva, se traduzirá em um importante instrumento e contribuirá em muito na luta já empreendida pelo jornalista e sacerdote de matriz africana Tata Walmir Damasceno, que oriundo daqui de Ipiaú, cidade pólo do médio Rio de Contas, sul da Bahia, tem trabalhado com afinco e empunhado a bandeira em defesa das matrizes africanas e na promoção da igualdade racial. Parabéns Tata Walmir Damasceno, você honra Ipiaú, a Bahia e o Brasil.. Abs, Deraldo Cerqueira, Programa Café da Manhã com Noticia, Rádio Livre FM 105,9 - Ipiaú/Bahia