Cineasta congolês vem ao Brasil fazer documentário com Taata Katuvanjesi

Ne Kunda Nlaba, nascido em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, é produtor, realizador, roteirista, ator e politólogo (especialista em ciências políticas) africano. Com mestrado em artes do cinema e televisão pela Birkbeck University de Londres, e certificado em Produção e estudo cinematográficos pela Universidade de West London, portador de diploma L3 na Produção da Indústria de Mídia pelo Lambert College de Londres, graduação em ciências políticas e administrativa pela Universidade Crista Cardeal Malula de Kinshasa, em seu País de origem. Proprietário e gestor principal da Empresa de produção cinematográfica Labson Bizizi-Cine Kongo limitada e da Empresa de distribuição de filmes Afrika Bizizi Distribution Ltda., em Londres e em Kinshasa, fundador da Escola Panafricana de Cinema “Kongo Bizizi Academia”, Bizizi Box e membro da Guilda dos Produtores do Reino Unido e da Producer Guild (PGGB).

Artista engajado, tendo passado pelo teatro, o rap, a dança contemporânea, a fotografia, o rádio, a televisão; reúne toda essa experiência e longo percurso para exprimir a sua visão do mundo e também para se conectar não somente com o público africano mais também com o maior público do mundo através de suas obras cinematográficas. Conta fazer do filme um remédio que poderá fazer viver o homem mais tempo possível.
Fez a sua primeira aparição cinematográfica como ator principal na curta metragem «Um Vírus na Escola» de Alain Ndotoni em 1999. Atuou em muitas peças teatrais e contos tais como «Shella» 1998, «Pasteur Contre Evangéliste» 1999 em Companhia de Heaven Boyz, «Cri de Détresse et Ne Kunda Nlaba – Biografía d’Espoir» em 2005, « Nsengane» (Conto) em 2007 com Virunga Teatro e também participou na criação de espetáculos de danças contemporâneas tais como « Na Nini? » e « Batalha Sem Fim» em companhia de Diba Dance.

Fundou a sua companhia de Teatro, Virunga Teatro e a Casa de Cultura Labson Cultur’arts em Kinshasa em 2004, criou o Festival Solo ou Mosi, um festival de artes cênicos em solo ou one man show o qual conheceu a sua primeira edição em 2005 e segunda em 2007 na cidade de Kinshasa. Trabalha em 2006 com a Televisão Canal 5 depois com o Centro Cultural Mbongi’Eto do Griot Ne Nkamu e o projeto Kiamvu – a ponte sendo encarregado de comunicação e repórter. Decidiu consagrar a sua carreira no cinema em 2007, cria a sua Empresa de produção Labson Bizizi-Cine Kongo e produz a sua primeira curta metragem de horror «The Next » em 2009, Londres, onde reside.

Trabalho de Filmografia

Ne Kunda Nlaba já realizou e produziu filmes, documentários e ficções curta e longa metragens «The Next» (2009), curta metragem. Em vários documentários como «The Steel Pan» (2010); « Living Without Living » (2011); «Chérie Bondowe» (2012), atuou como no papel de produtor, diretor, roteirista, bem como no seu primeiro longa-metragem de ficção. «Abeti Masikini : Le Combat d’une Femme » (2015). O filme documentário «Kimpa Vita: A Mãe da Revolução Africana» (2016), desempenhou papel de produtor, realizador, roteirista, ator & editor; «Afro Beat» longa-metragem de ficção em pré-produção onde atua como produtor, realizador e roteirista.

O cineasta congolês residente em Londres, capital da Inglaterra, havia confirmado exibição do documentário “Kimpa Vita: A Mãe da Revolução Africana” no IV ECOBANTU, realizado de 4 a 6 de maio deste no Memorial da América Latina, em São Paulo, não conseguiu comparecer na ocasião, no entanto resolveu vir ao Brasil em fevereiro de 2019. Ne Kunda Nlada tem viagem confirmada e desembarca em São Paulo dia 6 de fevereiro, rumo a Itapecerica da Serra, região metropolitana sul da capital paulistana. Na sede do Nzo Tumbansi, terreiro de candomblé kongo angola vai filmar um documentário com Tata Nkisi Katuvanjesi – Walmir Damasceno, coordenador geral do ILABANTU.

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  1. 1st dezembro 2018 | ARIONILSOM RAMIRO DE MORAIS says:
    Welcome!!!!