Iniciativa pioneira no país, Nafro-PM-Bahia, foi criado em 2005, a partir da indignação de um sargento ao constatar a não representação da religião que cultuava num seminário inter-religioso promovido pela PM baiana. Desde então, o Núcleo vem pautando a proteção dos povos e comunidades tradicionais de matrizes africanas e a garantia do direito dos religiosos de professarem suas crenças dentro dos quadros da Polícia Militar. O grupo inspirou iniciativas semelhantes em outras corporações do país e até no Exército.
“Embora a Polícia Militar seja formada majoritariamente por negros, os seus integrantes não conseguem escapar do racismo institucional. O Nafro-PM-Bahia surgiu de uma atitude individual, mas tem um grande sentido coletivo”,disse o Coronel PM, Mário Filho, dirigente tradicional de Terreiro, que articula presença a São Paulo do Coletivo de policiais militares ligados ao Candomblé da Bahia.
A visita da comitiva do Núcleo de Religiões de Matrizes Africanas da Polícia Militar do Estado da Bahia objetiva dialogar com lideranças de povos e comunidades tradicionais de matrizes africanas de São Paulo, e obedecendo aos protocolos de saúde, dia 24 de janeiro de 2021, às 13h00 membros e integrantes do Nafro visitará o Terreiro Inzo Tumbansi – ILABANTU, em Itapecerica da Serra, na grande São Paulo. Integra a comitiva de visita ao Terreiro, o Ouvidor Geral das Policiais de São Paulo, Elizeu Soares Lopes, Baba e Coronel PM de São Paulo, Mario Filho, Tenente Coronel, Evanílson Corrêa de Souza, entre outros.
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