Rainha Diambi Kabatusuila convida Taáta Katuvanjesi para Conferência Sankofa 2020 em Luanda

Diambi Kabatusuila e Taáta Katuvanjesi

Luanda, capital principal da República de Angola será sede da Sankofa 2020, a grande Conferência Panafricanista,  de 13 a 20 de maio de 2020, na Universidade Gregório Semedo, que objetiva chamamento, marcando assim o regresso de negros na diáspora ao Continente Berço da Humanidade bem como discutir vários problemas de África e a diáspora.

Para edição deste ano do Sankofa, o afrocrata, Isidro Fortunato, que tem lutado significativamente em torno da descolonização de África, à frente do Projeto Ubuntu e anfitrião do evento, contará com a presença de personalidades panafricanistas, a exemplo da rainha Diambi Kabatusuila, da etnia bantu Bena Tshiyamba de Bakwa Indu, do grande império Baluba (Luba), da República Democrática do Kongo, que tem presença confirmada. A soberana, por intermédio de Alfa Kuabo (coordenador geral da União da Diáspora Angola – UDA, do Reino Unido), convidou Tata Nkisi Katuvanjesi (Walmir Damasceno), coordenador geral do ILABANTU e dirigente tradicional do Terreiro de Candomblé Nzo Tumbansi para compor sua comitiva real que desembarcará em Luanda.

Isidro Fortunato, justificou que o “Sankofa 2020” é marco do grande esforço de regresso dos filhos de África à terra-mãe levados para Europa, as Américas e outras paragens na condição de escravidão. Para o afrocrata, o fato de muitos terem feitos famílias e adquiridos culturas de outras sociedades é chegado o momento de estes voltarem para viverem a sua cultura e identidade.

Alfa Kuabo, angolano residente na Inglaterra há muitos anos, disse que o Sankofa 2020 e a presença da Soberana que vai se juntar a outros Reis e Rainhas de Angola e África austral e o afro-brasileiro Katuvanjesi, significa permitir trazer as oportunidades e irmãos de várias diásporas para investir no continente e em especial em Angola. Para o coordenador do UDA “é a hora de lutar para a nossa soberania e não continuar a ver os males que ele entende ser invenção da midia europeia que estão mais preocupados com a extração da riqueza dos africanos”.

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