Começa amanhã a “III Conapir – Conferência Nacional da Igualdade Racial”

Começa amanhã a “III Conapir – Conferência Nacional da Igualdade Racial”

Brasília/DF – Começa amanhã, 05 de novembro de 2013, a III Conapir (Conferência Nacional da Igualdade Racial), evento realizado sob a coordenação da SEPPIR e do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR). Com o objetivo de discutir questões relacionadas às políticas de enfrentamento ao racismo e de promoção da igualdade como fatores essenciais à democracia plena e ao desenvolvimento com justiça social no Brasil, III Conapir será presidida pela ministra da SEPPIR, Luiza Bairros.

A conferência, que é parte das celebrações dos 10 anos de criação do órgão, teve como etapas preparatórias vários seminários realizados perla SEPPIR entre março e maio em seis capitais, a fim de promover diálogos e reflexões sobre a inclusão racial no país. Esta preparação foi parte essencial na construção do pensamento que culminará na grande reunião que acontecerá em Brasília.

conapir

Estas ações prévias reuniram cerca de 1,5 mil e as discussões foram norteadas por diversos temas, entre eles: desenvolvimento, democracia e racismo; Representação política e enfrentamento ao racismo; Trabalho e desenvolvimento: capacitação técnica, emprego e população negra; Desenvolvimento e mulher negra; Territórios tradicionais negros: desenvolvimento e enfrentamento ao racismo; Oportunidades para a juventude negra

Além disso, mais de de 500 Conferências Municipais ocorreram em todo o Brasil, além dos eventos estaduais. Já as Plenárias de Comunidades Tradicionais – dos Povos Ciganos, das Comunidades de Matriz Africana e das Comunidades Quilombolas, aconteceram entre maio e julho, em Brasília.

Já para a etapa nacional, é prevista a participação de cerca 1,4 mil pessoas, sendo 200 convidados (autoridades, personalidades e representantes de entidades nacionais e internacionais) e 1,2 mil delegados, com a recomendação de que sejam compostos por 50% de mulheres; 30% de jovens; efetiva representação das comunidades tradicionais, cigana, judaica e árabe-palestina e; efetiva representação dos órgãos públicos responsáveis pela promoção da igualdade racial e defesa de direitos.

Arnaldo dos Anjos, da redação Kimwanga-Nsangu – Agência de Notícias

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