*por Júlia Mbumba – Mona Kisola dya Nzambi, de Luanda
O angoleiro, de nome africano Taáta Katuvanjesi (Walmir Damasceno), pela posição que ocupa de Autoridade máxima Tradicional , num terreiro de candomblé de matriz Kongo-Angola, foi ontem, 19 de Setembro de 2020, integrado para a Direcção das Autoridades Tradicionais da Província de Luanda, onde irá representar as comunidades afro-americanas no continente americano.
Esta figura, cuja ancestralidade descende de Angola, e que com muita dignidade tem representado a cultura africana em continente americano, tomará posse em breve, fez saber Mwene Ngana (Ngazua), o representante máximo pelas autoridades tradicionais da Província de Luanda, capital angolana.
Taata Katuvanjesi é fundador e dirigente do terreiro de tradições africanas que existe há 35 anos, o Inzo Ntumbansi, sediado na cidade paulista de Itapecerica da Serra, é também coordenador geral do ILABANTU – Instituto Latino Americano de Tradições Bantu, representante para América Latina do www.cicibabantu.org; representante diplomático responsável pelo CERDOTOLA Centro Internacional de Pesquisa e Documentação sobre Tradições e Línguas Africanas, coordenador adjunto do MFPA – Movimento Federalista Pan Africano para América Latina, e coordenador do Comitê Executivo do MFPA no Brasil, membro da Coordenação junto a Proec-UNIFESP do Projeto de Mapeamento dos Terreiros Bantu de São Paulo.
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