São Paulo/SP – Mangalê consiste em um projeto de pesquisa e produção de um espetáculo artístico de dança, abordando duas Nações: Ketu e Angola. A palavra nação é usada no candomblé para distinguir seus segmentos, diferenciados pelo dialeto utilizado nos rituais, o toque dos atabaques, a liturgia. A nação também indica a procedência dos escravos que lhe deram origem na nova terra e das divindades por eles cultuadas.
Distinguir as semelhanças e diferenças de linguagem de cada Orixá/ Nkise, ligado a sua história, mitologia e principalmente no pé de dança. Permitindo um maior acesso dessa cultura sem ser colocada a religião em pauta, abordar esse tema em São Paulo é basicamente tirar a pesquisa de dentro das casas de Candomblé e expandi-la até a comunidade, levantando resultados para uma consciência de preservação do patrimônio cultural afro-brasileiro e o resgate das suas origens e valores. Criação do espetáculo passa pelo TumbansiTaata Kwa Nkisi Katuvanjesi (Walmir Damasceno) e toda comunidade do Inzo Tumbansi, foram especialmente convidados a assistir o espetáculo, por terem feito parte desse processo criativo e de pesquisa. ServiçoQuarta-feira, 11/12 às 20:00 Centro Cultural da Juventude – CCJ Sexta-feira, 13/12 às 20:00 Centro Cultural São Paulo – CCSP (Vergueiro) Ficha TécnicaDireção: Preta Vani Uilian T. Vendramin, da redação Kimwanga-Nsangu – Agência de Notícias |
Espetáculo “Mangalê – A terra que me transforma” no CCJ e no CCSP
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