São Paulo/SP – A Rua Ruiva, logradouro publico localizado em Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo, mudará de nome em breve para Rua Manaunde, uma justa homenagem a sua fundadora. É que neste local encontra-se estabelecido o primeiro Terreiro de Candomblé de Santa Barbara, o primeiro de São Paulo fundado por Julita Lima da Silva, a saudosa mãe Manaundê, negra, nascida em Propriá, divisa do estado de Sergipe com Alagoas, em 26 de fevereiro de 1926 e falecida na cidade de São Paulo no dia 23 de agosto de 2004, o Terreiro de nação angola da variante bantu.
O Terreiro de Candomblé de Santa Barbara, marco histórico das tradições afro e de combate à intolerância na capital paulista, teve seu processo de urbanização nos anos 70, exatamente, no momento em que uma grande leva de migrantes se dirigiu para São Paulo. Esta sacerdotisa, iniciada pela famosa Nanã de Aracaju (Erundina Nobre dos Santos – 1891-1981), fixou-se em São Paulo a partir de 1958, e abriu seu terreiro em 1962 foi uma das mães-de-santo mais antigas da metrópole. Com o seu falecimento, Terreiro ficou por um longo período fechado para cumprimento de ritos fúnebres e reforma do espaço arquitetônico, vindo a ser reaberto às 19h00 do sábado 13 de dezembro do ano passado pela atual herdeira, Mam`etu Oyajidê – Pulqueria Albuquerque, de Matamba, que fez questão de realizar grande festa em honra a Bamborocema, Nkisi da fundadora. O evento, esperado com grande expectativa, pretende reuniu o maior numero de lideranças de povos e comunidades tradicionais de matriz africana da capital paulista celebraram com muito fervor a memória da lendária Mam’etu Manaundê. O projeto de apresentação de mudança do nome da Rua Ruiva para Rua Manaundê será apresentado na Câmara Municipal de São Paulo, pelo vereador Toninho Vespoli (PSOL/SP), atendendo ao pedido formulado pela Taata Katuvanjesi – Walmir Damasceno, coordenador nacional do ILABANTU e dirigente tradicional do Nzo Tumbansi. |
Fundadora de primeiro Terreiro de Candomblé paulistano terá nome de Rua em São Paulo
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Parabéns Taata, será imensa homenagem para nossa ancestral Manaundê. Viva!!!!
Axe graças a Olorum
Homenagem merecida! Valeu!!!!
Parabéns também veio de angola tenho33anos de santo sou filho do saudoso miro de yansa filho de talaque raiz rufino que teve sua casa aqui no rj por 30 anos Parabéns fica na paz
o reconhecimento aos negro que faz história é legitimo , porem sempre tardia
Odara a proposta
Valorização do povo de matriz africana
Ela merece, pois lutou muito contra a discriminação racial…sou sobrinho dela, me chamo Tata ACONDEGÊ, filho da saudosa Mameto MABEORÔ, todas filha de Mameto MANADEUI.