Ativistas de África, Europa e Estados Unidos tem presença confirmadas no IV Seminário de Comunidades Tradicionais Bantu e de Terreiros

Ativistas de África, Europa e Estados Unidos tem presença confirmadas no IV Seminário de Comunidades Tradicionais Bantu e de Terreiros

Joseph Henry Beasley presidente da Joe Beasley Fundation

Nomes famosos no ativismo dos direitos humanos e da luta antirracista de África, Europa, Estados Unidos, a exemplo de Mireille Fanon Mendes France, filha do lendário psiquiatra e ativista Frantz Fanon, consultora jurídica, ex-perita da ONU, coordenadora do Grupo de Trabalho sobre Pessoas Afrodescendientes; Ne Kunda Nlaba, kongolês, cineasta, produtor, realizador, roteirista, ator e politólogo (especialista em ciências políticas sociais); o príncipe Serge Guezo, descendente do nono Rei do Daomé, atual Benin; Antoine Manda Tchebwa, diretor geral do Centro Internacional das Civilizações Bantu (CICIBA), Libreville, Gabão; Joseph Henry Beasley, fundador e presidente da Joe Beasley Fundation, com sede em Atlanta, Estados Unidos são nomes confirmados e que estarão presentes no IV Seminário de Comunidades Tradicionais Bantu e de Terreiros, que ocorrerá dias 8, 9 e 10 de fevereiro de 2019, sempre das 14 às 20h00, no Nzo Tumbansi, Rodovia Armando Salles, 5205, Recreio Campestre, Itapecerica da Serra, região metropolitana de São Paulo. O evento, promovido pelo ILABANTU, conta com apoio do Mandato Popular do Vereador Paulistano Toninho Vespoli (Psol/SP).

Os povos tradicionais de matriz africana se reconhecem como unidades de resistência africana no Brasil. Esses coletivos se caracterizam pela manutenção de um contínuo civilizatório africano no Brasil, constituindo territórios próprios marcados pela vivência comunitária, pelo acolhimento e pela prestação de serviços sociais e são uma importante referência de africanidades na sociedade brasileira.
Entre os séculos XVI e XIX, o Brasil recebeu aproximadamente cinco milhões de africanos e africanas na condição de homens e mulheres escravizados. Eles trouxeram para o país mais que sua força de trabalho, trouxeram tecnologias agrícolas e de mineração, suas culturas, saberes, tradições e valores civilizatórios.

Esses povos são originários de diversas regiões do continente africano que compreende atualmente os países de Angola, Kongo, Moçambique, Benin, Togo, Gana, Guiné, Nigéria, Senegal, dentre outros. Esses africanos e africanas, a despeito de toda a violência do sistema escravista e do racismo pós-abolição, mantiveram vivas suas tradições e práticas culturais.

Três grandes matrizes culturais – Bantu, Yorubá e Ewé Fon – conseguiram preservar muito de suas cosmovisões e saberes tornando-os marcas indeléveis na história e no modo de ser e viver brasileiros. Essas matrizes culturais se re-elaboraram dando origem a territórios tradicionais, com diversas denominações, de norte a sul do país.

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