Guilherme Boulos diz em terreiro de candomblé que violência racista nunca mais encontrará nosso silêncio

Guilherme Boulos diz em terreiro de candomblé que violência racista nunca mais encontrará nosso silêncio

Guilherme Boulos, ex-candidato a Presidência da República em 2018, acompanhado de membros do coletivo de negras e negros do MTST, das mais diversas regiões da periferia de SP; foram recebidos em almoço tradicional nesta sexta-feira (11/10) pelo Taáta Nkisi Katuvanjesi (Walmir Damasceno), dirigente do Terreiro de Candomblé Nzo Tumbansi. Depois de conversar com Katuvanjesi sobre os rumos e perspectivas do Brasil no campo da esquerda, Boulos disse que ao chegar no Terreiro sentiu-se revitalizado espiritualmente. Durante a Roda de Conversa, mediada por Isadora Brandão, defensora pública e coordenadora do Núcleo Especializado de Defesa da Diversidade e da Igualdade Racial da Defensoria Pública do Estado de São Paulo; com a participação do advogado criminalista e ativista dos direitos humanos, David Mendes, deputado da Assembleia Nacional de Angola e fundador da ONG Associação Mães Livres Angola, o filósofo e líder do MTST afirmou “que a violência racista nunca mais encontrará nosso silêncio. O Brasil foi o último país a abolir a escravidão, mas para alguns ela ainda existe. Esse país continua tratando o povo negro como objeto, negando sobre tudo, o legado e a contribuição africana, nossa humanidade. Lutamos contra o ódio racista, religioso e as perseguições sistemáticas a que são submetidas as religiões de matrizes africanas, em particular a umbanda e o candomblé a tortura, o assassinato do nosso povo e a tragédia da desigualdade social. Lutamos pelo direito ao nosso futuro. Não há capitalismo sem racismo. “
No final do encontro, Guilherme Boulos e Taáta Katuvanjesi (Walmir Damasceno) firmou parceria com o Coletivo de Negras e Negros do MTST nas lutas em defesa dos povos e comunidades tradicionais de terreiros de matrizes africanas e empenhar esforços na defesa da democracia.

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