Terá início nos próximos dias a terceira fase do projeto de mapeamento de Terreiros de umbanda e candomblé de São Paulo, uma iniciativa do ILABANTU em parceria com a Universidade Federal de São Paulo através do NEAB/Unifesp e Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, com objetivo de mapear Espaços Religiosos de Matriz Africana e Comunidades de Terreiros visando ampliação de coleta de dados a outras matrizes de Candomblé, que nesta oportunidade contemplará terreiros de umbanda na maior metrópole do pais, possibilitando o acesso a Políticas Públicas, Respeito à diversidade e contribua para a promoção de uma identidade de pertencimento do povo afrodescendente, com a apropriação legítima de elementos fundamentais de matriz africana, afim de revalorizar e reafirmar a presença dos povos e comunidades tradicionais de matrizes africanas em São Paulo.
Segundo o professor Deivison Mendes Nkosi, que coordena o Projeto, “quando a ação foi idealizada, em 2011, pelo Tata Nkisi Katuvanjesi (Walmir Damasceno) previa o mapeamento extensivo dos terreiros de umbanda e candomblé da Região Metropolitana de São Paulo. No entanto, dados os limites orçamentários da primeira e da segunda etapa, o perímetro da coleta de dados foi delimitado ao município de São Paulo e o escopo reduzido, em um primeiro momento, ao candomblé kongo-angola. Essa escolha se justifica pela invisibilidade dessas tradições no conjunto de estudos sobre o candomblé e, sobretudo, pela importância das chamadas culturas para a formação do Brasil”, disse.
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