ECOBANTU será realizado na sede da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo

São Paulo/SP – Instituto Latino Americano de Tradições Afro Bantu – ILABANTU, com sede social na divisa dos municípios de Itapecerica da Serra e São Paulo, região metropolitana sul da Grande São Paulo, onde também sedia o “Nzo Tumbansi”, em Itapecerica da Serra/SP, realizará a 3ª Edição do Encontro Internacional das Tradições Bantu no Brasil – ECOBANTU, nascido do espirito de luta e reafirmação de Taata Katuvanjesi – Walmir Damasceno, junto a outras lideranças do movimento negro e de povos e comunidades tradicionais de matriz africana.

ecobantu-01Presidente da Fundação Cultural Palmares, Cida Abreu, reunida semana
passada com Taata Katuvanjesi e lideranaças de povos de Terreiros na
representação regional da autárquia em São Paulo, e definiu seu apoio na
realização do 3ª ECOBANTU

A edição deste ano tem como tema escolhido “A Revalorização dos aportes culturais dos africanos e seus descendentes na construção e formação do Brasil e América Latina”, dentro da temática central “Afrodescendentes: reconhecimento, justiça e desenvolvimento”, em referência à Década Internacional dos Afrodescendentes, criada por resolução da Assembleia Geral da ONU em 2014 e objetiva o partilhado pela referida comunidade de aumentar a conscientização das sociedades no mundo quanto ao combate do preconceito, da intolerância, da xenofobia, do racismo e garantia de direitos.

Este Encontro que inicialmente seria realizado no espaço da Biblioteca Mário de Andrade, mudou de data e local, dada a sua importância, foi acolhido pela Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo, em parceria com a Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial, Fundação Cultural Palmares/MinC e Secretaria de Povos e Comunidades Tradicionais da SEPPIR, será realizado dia 23 de outubro deste ano na Sala Olido, a Avenida São João, 493, Paissandú, centro de São Paulo contará com a presença especial de representantes de organizações internacionais e do Brasil, e a exemplo da presidente da Fundação Cultural Palmares, autarquia do Ministério da Cultura brasileiro, Cida Abreu, e um conjunto de pesquisadores e lideranças de povos e comunidades tradicionais de matriz africana de reconhecida contribuição para o debate cultural de Brasil e Angola.

“A manutenção do arcabouço cultural” de matriz bantu realizado pela comunidade tradicional de matriz africana bantu “Nzo Tumbansi” se insere em um processo de resistência a aculturação imposta ao longo dos séculos pela visão de mundo dominante aos povos africanos escravizados e trazidos para o Brasil”, disse Taata Nkisi Katuvanjesi, o idealizador da ação que se tornou um grande projeto.