CERDOTOLA confirma Taáta Nkisi Katuvanjesi como seu Representante Diplomático no Brasil

Em comunicado neste 15 de novembro de 2019, o diplomata Charles Binam Bikoi(foto), Secretário Executivo do Centro Internacional de Pesquisa e Documentação sobre Tradições e Idiomas Africanos(CERDOTOLA), Instituição de cooperação científica para a preservação, disseminação e apresentação do patrimônio africano, com sede em Yaoundé, República de Camarões, país da África ocidental, confirmou oficialmente Taáta Nkisi Katuvanjesi (Walmir Damasceno), como Representante Diplomático responsável pelo organismo no Brasil.
Taáta Nkisi Katuvanjesi que já exerce as funções de Representante do Centro Internacional das Civilizações Bantu (CICIBA), com sede em Libreville, capital da República do Gabão, África austral, viajará a Capital camaronense a fim de tomar posse na sede do Organismo, oportunidade que  receberá as credenciais diplomáticas que serão apresentadas junto ao Governo brasileiro em consonância com Convenções internacionais.

Em Oficio 202/Cerdotola/SE, com data de hoje, assinado pelo Secretário Executivo do organismo intergovernamental, o Professor Charles Binam Bikoi encaminha a seguinte mensagem:
“Sr. Coordenador e Prezado Sr Walmir Damasceno (Taáta Nkisi Katuvanjesi)
Após nossas consultas anteriores, tenho o prazer de confirmar sua nomeação como Representante Diplomático responsável pelo Centro Internacional de Pesquisa e Documentação sobre Tradições e Línguas Africanas (CERDOTOLA) no Brasil. Parabenizo-o calorosamente.
Além dos esforços para promover a organização, bem como a preservação, disseminação e aprimoramento do patrimônio cultural Bantu em particular e da África Negra em geral, sua missão prioritária será trabalhar com a Sede da Instituição em Camarões, com vista à criação do escritório CERDOTOLA para o Brasil, América Latina e Caribe. Para esse fim, solicitamos que você apresente à Secretaria Executiva, na primeira oportunidade, um projeto de plano de trabalho anual para o ano de 2020.
Ao apresentar a você meus melhores votos por sua alta missão a serviço do patrimônio cultural africano, peço que estenda, caro senhor Damasceno, a expressão de minha mais alta consideração”.
O SECRETÁRIO EXECUTIVO

Charles BINAM BIKOI

O que é CERDOTOLA

Criado em 1977, a pedido dos Chefes de Estado Africanos, o Centro Internacional de Pesquisa e Documentação de Línguas Africanas Tradicionais (CERDOTOLA), com sede em Yaoundé, capital da República dos Camarões, país da África ocidental, é uma instituição internacional de cooperação científica, cultural e diplomática para preservação, difusão e a melhoria da herança africana.
Sua implementação é o resultado de um longo processo internacional e intergovernamental de reflexão e consulta científica e diplomática, liderado pela UNESCO, e através da Resolução 3.313 da 17ª sessão da Conferência Geral de 1972, com recomendação Nº 4 da Conferência da OUA sobre Políticas Culturais na África, de 1975.
A esses dois documentos é acrescentado o Ato Constitutivo do CERDOTOLA, assinado em Yaoundé em 25 de agosto de 1977 e depois ratificado por vários estados da África Central: Burundi, Camarões, República do Congo, República Centro-Africana, República Democrática do Congo e Chade. Outros estados se unirão à visão cultural do Centro: Gabão, Guiné Equatorial, Ruanda, Angola e São Tomé e Príncipe.
Em 10 de dezembro de 2010, por deliberação do Conselho de Administração reunido na 7ª sessão ordinária no Chade, o Centro Regional de Pesquisa e Documentação sobre Tradições Orais e para o Desenvolvimento de Línguas Africanas torna-se Centro Internacional de Pesquisa e Documentação sobre Tradições e Línguas Africanas.
Desde a sua criação, a sede do CERDOTOLA fica em Yaoundé, Camarões. Para esse fim, em 7 de dezembro de 1979, o Governo da República dos Camarões e o CERDOTOLA assinaram um Acordo de Sede. Ratificado pelo Decreto Presidencial nº 80/204, de 10 de junho de 1980, e publicado no Diário Oficial, este Contrato, revisado em 20 de outubro de 2015, organiza e governa as relações entre as duas partes. Em particular, o CERDOTOLA reconhece o status, privilégios e imunidades diplomáticas reservados a instituições e órgãos internacionais da mesma natureza.

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