Salvador/Bahia – Em 9 de dezembro último foi um dia histórico para o Candomblé de nação Angola, de feição bantu, com a abertura do processo de Registro de Patrimônio Cultural Imaterial do Terreiro Tumbenci de Maria Neném, de autoria do presidente da Câmara de Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Natural do Conselho Estadual de Cultura da Bahia(CEC), Tata Ricardo Tavares, que também é conselheiro de Cultura da Bahia, do segmento de Patrimônio Imaterial, uma luta da professora Hildete Costa, autora do Documentário Cá Ti Espero no Tumbenci.
Na cerimônia esteve presente a Nengua Nkisi Lembamuxi, líder e sacerdotisa máxima do Tumbenci, que muito emocionada agradeceu e fez reverência à Nengua Maria Neném, matriarca do Terreiro Tumbenci, casa mãe da nação Kongo Angola, de língua kikongo e kimbundu no Brasil.
O coordenador regional sul Bahia do ILABANTU, maganza Kafungirá, advogado Wicson Nunes, de Kavungu, louvou a iniciativa e celebrou o ato que visa revalorizar as culturas ancestrais bantu no Brasil.
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Aberto processo de registro de patrimônio imaterial do primeiro terreiro de candomblé kongo angola do Brasil
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Mais que merecido a nossa ancestral maior concerteza está abençoando esse momento de conquista do nosso povo.
Bençãos dos Minkise, Voduns, Orixás, Caboclos e Encantados.
Ngasakidila ua Nzambi.